Como Identificar e Tratar os Sintomas do Câncer Colorretal

Saber os sintomas do câncer colorretal é muito importante para que seja possível tratá-lo de maneira rápida e assim, apresentar uma chance de cura maior do que se tivesse descoberto tarde.

Esse tipo de câncer está entre os três tipos mais comuns tanto em homens quanto em mulheres. Um em cada dez diagnósticos dos tumores diagnosticados são de origem colorretal.

As chances de desenvolver esse câncer durante a vida são de 5%. Além disso, este é um câncer que aparece quase igual em ambos os sexos. Mas, geralmente, a idade que mais aparece é depois dos 65 anos.

 

Quais os sintomas do câncer colorretal?

Primeiramente, antes de falar sobre os sintomas, é necessário falar sobre a doença e explicar o porquê ela aparece e onde ela se localiza. Bom, o intestino grosso é formado por cólon e reto.

Pode-se dividir o cólon em 4 partes diferentes: ascendente, transverso, descendente, sigmóide. O cólon faz parte do intestino grosso e interage com o intestino delgado e o reto.

Essas são partes do aparelho digestivo que são responsáveis por fazer a absorção da água para que se possa formar o bolo fecal. O reto liga o cólon ao ânus e é separado em três partes:

  • Alta;
  • Média;
  • Baixa.

O reto alto fica localizado dentro da membrana que faz o revestimento dos órgãos. Já a parte média e baixa são extraperitoneais. Alguns dos sintomas que as pessoas que desenvolveram esse tipo de câncer apresentam são:

  • Diarreia ou intestino preso;
  • Sensação de intestino cheio;
  • Sangue nas fezes;
  • Dor no abdômen parecida com cólica;
  • Inchaço abdominal;
  • Cansaço e fadiga;
  • Perda de peso sem motivo.

Por conta da perda de sangue, às vezes um dos primeiros sinais do câncer é a anemia. Geralmente, esse tipo de câncer tem início na camada mucosa.

Portanto, na maneira que vão evoluindo, as células malignas acabam invadindo a espessura da parede do cólon ou do reto. Dessa forma, com o passar do tempo, a doença pode se espalhar para os órgãos vizinhos.

Por isso é importante o diagnóstico precoce para evitar que esse tipo de situação aconteça. Em fases em que o câncer se espalhou muito, ele pode chegar até a circulação sanguínea.

Dessa maneira, ele pode acabar criando metástase no fígado e no pulmão no caso de câncer de reto. A metástase pode atingir também ossos, cérebro e peritônio.

Tipos de câncer de cólon e de reto

Os tipos mais comuns através dos sintomas do câncer colorretal que uma pessoa pode desenvolver em seu corpo, são:

  • Adenocarcinoma: responsável por 95% dos casos. Geralmente, se localizam do lado esquerdo do cólon;
  • Tipos raros: tumores neuroendócrinos, este é o tipo de tumor estromal, se localiza no trato gastrointestinal e é conhecido como GIST. Cerca de 5% dos casos provém dele.

 

O que provoca o câncer colorretal?

Dentro da comunidade científica, há um consenso sobre o consumo de álcool ter relação com o aparecimento de vários tipos de câncer. Isso porque quanto mais álcool uma pessoa bebe, maior é o risco.

O risco se dá principalmente quando a pessoa bebe muito e de modo regular, caracterizando alcoolismo. No entanto, isso também não exclui os consumidores moderados.

O consumo moderado a forte aumenta em 1,2 a 1,5 o risco de desenvolvimento de câncer colorretal do que em pessoas que não bebem álcool.

Inúmeros estudos já foram feitos e as evidências se dão por conta da metabolização que as bebidas alcoólicas possuem no organismo. Isto é, em acetaldeído, uma substância tóxica e cancerígena.

Essa substância é capaz de danificar o DNA e as proteínas. O processo de oxidação das células também faz com que o corpo não seja capaz de conter as células maléficas.

O álcool também provoca a dificuldade do corpo de quebrar e fazer a absorção das vitaminas e nutrientes que combatem o câncer.

Além disso, o álcool pode conter vários componentes cancerígenos que são introduzidos enquanto estão sendo fabricados. Ainda há o fator dessa combinação ser perigosa junto de sua genética.

O risco de alguém desenvolver câncer é muito mais alto dependendo do seu fator genético, e somar isso com o álcool é uma bomba relógio.

Não consumir álcool diminui as chances?

Nos estudos realizados, pode-se notar que o risco de desenvolvimento de câncer depois que a pessoa para de consumir álcool diminui, mas principalmente nos casos de câncer na cabeça e no pescoço.

A diminuição não é imediata para quem já bebe álcool, no entanto, continuar ingerindo a bebida pode acelerar o processo de aparecimento da doença.

Em período de isolamento social por conta da pandemia, acaba sendo necessário um cuidado redobrado nos cuidados à saúde. Muitas pessoas aumentaram o consumo de bebidas alcoólicas estando em casa.

E isso não é algo saudável. Juntar um momento delicado em que vivemos com o refúgio do álcool não é uma solução, principalmente quando envolve sua própria saúde.

Portanto, há uma necessidade das pessoas se controlarem quanto a isso, pois o risco que correm ao ingerir álcool todos os dias ou em todos os fins de semana, em grande quantidade, é muito perigoso.

Se a pessoa em questão foi diagnosticada com câncer colorretal e ainda faz consumo de álcool, o risco do câncer dessa pessoa diminuir em seu tratamento pode ser baixo.

É importante então que durante o tratamento, haja um foco em apenas cuidar da saúde e estabelecer hábitos mais saudáveis, já que o tratamento pode ser muito invasivo.

É necessário fortificar o corpo através de hábitos alimentares e outros tipos de cuidado para que o sistema imunológico não quebre.

Conclusão

Por fim, vimos quais os principais sintomas do câncer colorretal, o que é essa doença, quais seus riscos, motivos para ela se desenvolver e cuidados a se tomar.

É muito importante evitar os fatores que contribuem para o aparecimento de câncer para que se possa ter uma boa qualidade de vida e bem-estar.

Isso porque uma vez diagnosticado, a pessoa tem que passar por um processo bem pesado de tratamento que a deixará muito fraca e desestabilizada.

 

Portanto, é fundamental se afastar daquilo que é nocivo, principalmente o consumo excessivo de álcool e alimentos cancerígenos. Gostou deste artigo? Comente aqui e compartilhe-o em suas redes.