O que é preciso fazer para seguir a carreira de cirurgião

A carreira de cirurgião: salário, atuação e residência

A carreira de cirurgião é uma das especialidades mais importantes da medicina e exige grande esforço e constante atualização profissional. 

Afinal, a responsabilidade em um centro cirúrgico é altíssima e sobra pouco, ou nenhum, espaço para erros.

Pelos mesmos motivos, possui um dos salários mais altos dentre as especializações da área médica. Continue lendo o artigo até o final para saber como é essa carreira, qual o salário e como se tornar um cirurgião.

O que você precisa fazer para ser um cirurgião? 

São muitos os passos que um estudante de medicina precisa passar até se tornar um cirurgião e poder atuar na área.

Não é uma rotina fácil e só é possível se você realmente ama o que faz. 

Há uma variedade grande de cirurgiões e de cirurgias específicas, tamanha a complexidade. Neste artigo, tomamos como base o cirurgião geral. 

Um cirurgião geral, como todos, precisa passar pela faculdade de medicina por seis anos. Depois disso, inicia-se a etapa da residência.

Deve-se escolher o tipo de cirurgião que se deseja tornar e fazer a residência relacionada a essa área. A residência de cirurgia geral dura 3 anos. 

A partir dela você pode ir para outras especialidades, se desejar, pois ela funciona como pré-requisito para algumas áreas, como por exemplo: 

  • Cardiovascular; 
  • Vascular; 
  • Pediátrica; 
  • Plástica; 
  • Neurocirurgia.

Na residência existe a aplicação de uma série de provas. Estas são aplicadas na própria instituição onde você deseja estudar/trabalhar. 

Em geral, elas possuem uma parte prática e uma parte escrita. Além disso, também é avaliado o seu currículo na hora da candidatura. 

Como é uma residência de cirurgião geral, os assuntos abordados na prova são bem variados. Os temas abordados abrangem desde a pediatria, até ginecologia e clínica geral.

Como é a residência? 

A residência médica de um cirurgião é obrigatória

Nos 3 anos corridos da residência você vai aprender tanto conteúdo teórico, quanto prático. Esta última, é primordial para o exercício da cirurgia e demanda técnica, precisão e atenção.

A parte teórica se divide entre aulas, seminários e acompanhamento de casos, onde são discutidos os métodos curativos dos pacientes.

Como parte do aprendizado prático, o residente costuma ficar em algumas áreas específicas do hospital, como: ambulatório, emergência, urgência, enfermaria e também cirurgias eletivas.

Existem algumas áreas específicas em que é necessário fazer residência na área que você tem interesse, e depois se especializar na cirurgia

Se você quer trabalhar com cirurgia ortopédica, por exemplo, é necessário antes passar pela residência em ortopedia, e somente depois fazer especialização em cirurgia.

Durante a residência você recebe uma bolsa que gira em torno dos R$3.000, paga pelo Ministério da Educação (MEC).

A carga horária, em geral, é de cerca de 60 horas semanais. Além disso, você pode fazer plantões de 24 horas a qualquer momento, dependendo da sua área de especialização.

Como é a carreira de um cirurgião?

Quando formado, é importante saber que a carga horária do cirurgião continuará cheia. Por vezes, até mais alta que na época de aprendizado.

As intervenções cirúrgicas feitas pelo profissional podem variar muito de acordo com a especialidade escolhida, variando de baixa complexidade a alta complexidade

Além de fazer intervenções cirúrgicas causadas por algum tipo de trauma, o profissional pode também se especializar em alguma parte do corpo.

É um mercado de trabalho amplo e sempre há oportunidades de emprego no setor público ou privado, para quem se forma nas diversas especializações cirúrgicas existentes.

Isso se deve ao fato de ser uma profissão que atua em plantão. Ou seja, o profissional precisa ficar disponível a qualquer momento para ir ao hospital e fazer a intervenção cirúrgica para salvar algum paciente.

Qual é o salário? 

Na média, o salário mais alto é o do cirurgião plástico, e logo em seguida vem os demais. 

A Lei nº 3.999 fixa uma base para o médico cirurgião: são 3 salários mínimos para trabalhar 20 horas na semana. 

Um cirurgião, muitas vezes, trabalha mais do que 20 horas semanais e esse salário é modificado. Além disso, existem algumas leis em tramitação que buscam colocar um salário mínimo de R $9 mil para médicos. 

Hoje em dia, segundo algumas pesquisas, o salário médio do cirurgião no Brasil é de R$7.100,00. Mas, de acordo com a especialidade que você escolher, esse valor pode subir, e muito, como na lista a seguir: 

  • Ginecológico: Cerca de R$ 19.000,00; 
  • Cardiovascular: Cerca de R$ 20.000,00; 
  • Aparelho digestivo: Cerca de R$ 17.000,00; 
  • Cabeça e Pescoço: Cerca de R $17.000,00. 

É difícil definir um salário certo para um cirurgião. Isso porque, assim como muitas especialidades da medicina, o cirurgião costuma trabalhar em mais de uma instituição, o que lhe dá mais de uma fonte de renda.

Conclusão

O profissional que se torna um cirurgião, independentemente da especialidade, tende a receber um bom salário.

Quem deseja seguir este caminho precisa realmente amar a profissão. Afinal, são anos de dedicação, além de desafios constantes no dia a dia.

Você tem a vida das pessoas em suas mãos, por isso, é preciso levar a sério e se dedicar para se tornar um excelente profissional. 

Esse artigo lhe ajudou a entender como é a carreira e como se tornar um cirurgião? Se sim, compartilhe também com seus colegas.

O câncer de pele é um dos tipos da doença com maior incidência no Amazonas

Conheça os 6 tipos de câncer mais comuns no Amazonas

A população do Amazonas, assim como, de forma geral, a do Brasil, sofre com diversos tipos de câncer todos os anos. Mas, alguns tipos se destacam e merecem uma atenção especial. 

É muito importante entender quais são os tipos de câncer mais comuns e o que se deve fazer para prevenir.  

Continue lendo o artigo até o final, pois iremos explicar como estão os números de casos de câncer no Amazonas e quais são os tipos mais comuns. 

Quais os tipos de câncer mais comuns no Amazonas e quais os números atuais? 

A última projeção feita pelo INCA, o Instituto Nacional do Câncer, sobre novos casos de câncer no Estado do Amazonas foi feita em 2020. Antes disso, a última pesquisa tinha sido feita somente em 2018. 

O número de novos casos estimados no ano de 2020 é de 5.410. Sendo que desses novos casos, cerca de 67% se encontram na capital, Manaus. 

Se levarmos em consideração que, na verdade, houve um aumento no número de casos novos de câncer no Brasil, de 2018 para cá, então o Amazonas se encontra em uma posição favorável, comparado à média nacional. 

Entretanto, quando analisamos toda a região Norte do Brasil, o Amazonas é o segundo estado com mais casos de câncer, perdendo somente para o Pará.

É preciso levar em consideração que esses números não são exatos.Se imagina que há um grande número de subnotificações de câncer.

Para se ter uma noção do que esses números significam, o INCA também libera os valores da taxa bruta de incidência. 

Esses valores indicam quantas pessoas, a cada 100 mil, são diagnosticadas com câncer no estado. Então, para cada 100 mil homens, 109,91 são diagnosticados com algum tipo de câncer. 

Já para as mulheres, essa taxa bruta de incidência é de 137,93, um número consideravelmente maior. 

O que os registros de casos de câncer nos mostra?

Nos últimos anos, o Amazonas investiu em intervenções para ter um maior controle desses números. 

Essas intervenções são medidas que o estado pode tomar para prevenir alguns casos da doença. O Amazonas é, por exemplo, um dos estados com um maior número de casos de câncer de colo de útero. 

Com base nisso, é feita uma grande campanha de conscientização para o diagnóstico rápido e o tratamento eficaz. 

Por ter um número tão elevado, cirurgias preventivas para câncer de colo uterino, que é conhecida como conização vem sendo cada vez mais realizadas. 

A vacinação contra o HPV é obrigatória no AM

Há também, para esse tipo de câncer específico, campanhas de vacinação contra HPV para jovens, que reduz as chances de contrair a doença após a aplicação da segunda dose.

É preciso uma atenção especial a esses números. A Semsa, Secretaria de Saúde do Amazonas, registrou uma queda no número de diagnósticos ao final de 2020, cerca de 25%. 

Isso não aconteceu porque as pessoas não estão tendo câncer, e sim porque, com a pandemia, as pessoas estão indo menos ao médico.

Quais os tipos de câncer mais comuns no Amazonas?

Os tipos de câncer mais comuns no Estado do Amazonas podem ser divididos entre homens e mulheres. Para as mulheres, os tipos de câncer mais comuns são: 

  1. Câncer de pele não melanoma: 710 novos casos estimados em 2020;
  2. Câncer de colo uterino: 700 novos casos estimados em 2020;
  3. Câncer de mama: 480 novos casos estimados em 2020.

Já para os homens amazonenses, os tipos de câncer mais comuns historicamente são: 

  1. Câncer de próstata: 480 novos casos estimados em 2020;
  2. Câncer de pele não melanoma: 380 novos casos estimados em 2020.
  3. Câncer de estômago: 260 novos casos estimados em 2020.

Como dito anteriormente, o câncer de colo de útero chama muita atenção. Com uma média cerca de 102% maior do que a brasileira. 

Isso é muito. Quando falamos de Manaus, a situação ainda é um pouco pior, passando dos 200% a mais, segundo dados do próprio INCA.

Um dos maiores desafios da Secretaria de Saúde é o esforço na campanha de prevenção e conscientização, como forma de realizar um diagnóstico precoce.

A taxa de mortalidade é altíssima, levando a 23 vítimas fatais por mês no Estado. Isso não deveria acontecer, se levarmos em consideração que é uma doença que você consegue prevenir totalmente. 

Com a conscientização de proteção na hora de relações sexuais e com a imunização contra HPV. 

No Estado, o FCecon, Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas e o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA) são os principais hospitais de referência para diagnóstico e tratamento de câncer.

Conclusão

O Amazonas possui hospitais de referência no tratamento da doença, mas isso não se reflete necessariamente em uma mortalidade menor.

Com esta taxa alta, é preciso não só ter um bom centro de tratamento, mas atuar mais na prevenção e no diagnóstico precoce da doença. 

Se você é médico no Amazonas e esse artigo foi útil, compartilhe também com seus colegas.

Existe mais de um tipo de câncer nos olhos que podem surgir. Descubra os mais comuns!

Câncer nos olhos: os tumores oculares e seus tratamentos

O câncer nos olhos não é um tipo comum de câncer e, por isso, muitas vezes é deixado de lado. Mas, a conscientização sobre essa doença é muito importante. 

O seu diagnóstico não é simples e muitas vezes a doença se espalha antes de ser identificada. 

É importante conhecer quais os sintomas e como ela funciona. Continue lendo o artigo para saber quais os diferentes tipos de câncer nos olhos, seus sintomas e como diagnosticar.

 

O que é o câncer nos olhos? 

 

Muitas pessoas não sabem nem que existe o câncer no olho. Essa doença é chamada também de melanoma ocular, e são os tumores oculares que o causam. 

Assim como em outros tipos de câncer, este também surge de células malignas, mas que neste caso, se encontram no tecido ocular. Elas se multiplicam de forma rápida e, eventualmente, geram um tumor no olho

Essa não é a única origem do melanoma ocular. Na verdade, muitos casos acontecem por consequência de outros tipos de câncer, como por exemplo de mama e de pulmão. 

Esses tumores se espalham pelo organismo, através do sangue, até chegar nos olhos. Na maioria das vezes, não apresentam nenhum sintoma. 

Apesar disso, o melanoma ocular é sim mais frequente em um certo grupo de pessoas: 

  • Pessoa entre 45 e 75 anos;
  • Pessoas com olhos claros.

É importante se atentar aos sintomas. Na maioria das vezes, eles não são facilmente identificados, o que aumenta as chances de uma metástase acontecer. 

Esse é o principal problema do câncer no olho. O tumor pode se espalhar para áreas sensíveis como o cérebro. Ou mais distantes, como o pulmão.

Portanto, quando a doença já está em um estágio relativamente avançado, o paciente passa a sentir alguns sintomas, como por exemplo: 

  • Perda de visão em pelo menos um olho; 
  • A visão fica borrada ou passa a ter um limite que atrapalha o paciente a enxergar; 
  • Dificuldade de ver com uma grande angulação, perdendo a visão periférica; 
  • Manchas no olho; 
  • Mudança no formato da pupila; 
  • Sensação de ter alguma coisa nos olhos, chamada de moscas volantes. 

Quais as causas e os tipos de câncer nos olhos? 

melanoma é um tipo de câncer

Não existe uma única causa para o câncer de olho, mas fatores de risco, que podem potencializar as suas chances de ter a doença. Por exemplo, pacientes caucasianos e com olhos claros têm mais chance de desenvolver o tumor. 

Além disso, é mais comum em homens do que em mulheres, e também é um câncer comum em idosos. Estudos indicam também que muita exposição à luz solar e possuir sinais nos olhos podem ser um fator de risco para a doença. 

Mas, cada fator de risco está relacionado a uma forma de câncer no olho, uma vez que não existe apenas um tipo. São eles: 

 

  • Retinoblastoma: Ocorre principalmente entre crianças de até 5 anos de idade, causando forte sensibilidade à luminosidade; 
  • Melanoma: É o mais comum entre adultos, apesar de ser considerado raro. É produzido através de células pigmentadas do nosso corpo; 
  • Linfoma: É o tipo de tumor de olho que tem, na verdade, origem em outras áreas do nosso corpo, sendo resultado de células do sistema imunológico. É mais comum em pessoas idosas.
  • Meduloepitelioma: É um outro tipo de câncer no olho que é mais comum em crianças. Apesar de ser o segundo mais comum, é muito raro.

Como diagnosticar o câncer nos olhos?

É possível detectar o câncer de olho em exames de rotina no oftalmologista. É importante que, ao menos uma vez no ano, você faça exames de rotina.

Além de possíveis sinais e dificuldades que você possa estar tendo de enxergar, o seu oftalmologista também pode pedir exames específicos. Então, a prevenção é a melhor maneira de combater o câncer. Alguns exames que podem ajudar no diagnóstico são: 

  • Angiografia; 
  • Retinografia; 
  • Mapeamento de retina; 
  • Ultrassonografia ocular. 

Se os exames confirmarem que existe algo de errado, então, o médico deve fazer outros novos exames para avaliar a extensão do problema.

É comum que sejam requeridos  exames que não são exatamente para  os olhos, como tomografia, ultrassom, ressonância magnética e exames de sangue. 

O exame de sangue deve ser feito para avaliar o funcionamento do seu fígado, uma vez que é um dos principais lugares para onde o tumor se espalha.

Qual é o melhor tratamento? 

O tratamento vai variar muito de acordo com o caso do paciente. Mas, o seu objetivo sempre vai ser acabar com o problema, para que ele não continue se espalhando, mas tentando preservar a sua visão. 

Por isso, a maioria dos tratamentos buscam manter os seus tecidos oculares saudáveis e intactos. Se o tumor for pequeno, ou até mesmo mediano, o tratamento mais indicado vai ser uma radioterapia. 

Também, em alguns casos, é feita uma terapia com laser no local para o eliminar. Entretanto, se for um tumor grande, é provável a necessidade de uma cirurgia para remoção do tumor e de todos os tecidos próximos, que podem estar já se espalhando. 

Em casos mais extremos, acaba acontecendo a remoção inteira do olho, em um procedimento que chamamos de enucleação

Apesar disso, é importante saber que a enucleação só é indicada quando outras tentativas já foram esgotadas e o paciente corre o risco de metástase a qualquer momento.  

Conclusão

O câncer nos olhos é um tipo de câncer não muito comum. Além de ser de difícil diagnóstico por não ter muitos sintomas antes de se espalhar. 

O mais indicado é que você faça sempre exames de rotina no seu oftalmologista, principalmente se você está dentro dos fatores de risco para a doença. 

Além disso, preste bem atenção aos sintomas e em qualquer sinal de dificuldade em enxergar não hesite em visitar um profissional. 

Então, esse artigo ajudou você a entender como funciona esse tipo câncer? Se sim, compartilhe também com as pessoas mais próximas de você.

 

O Agosto Branco é o mês de conscientização a respeito da doença

Agosto Branco: Precisamos falar sobre câncer de pulmão

Com o mês de agosto vem também o apelo para a conscientização sobre o câncer de pulmão. Apesar de ser um tipo de câncer que tem apresentado números menores nos últimos anos, eles ainda estão longe do ideal. 

É muito importante a conscientização das causas e dos sintomas dessa doença para podermos evitar ou tratar o mais rápido possível.

Continue lendo o artigo para entender a importância do Agosto Branco e como se prevenir e fazer o diagnóstico dessa doença.

 

O que é o câncer de pulmão? 

 

O câncer de pulmão é um dos tipos de câncer mais comuns, não só no Brasil, mas no mundo. Ao redor do planeta, ocupa a terceira posição entre os tumores mais comuns em homens. 

Quando falamos das mulheres, estamos em quinto lugar. No Brasil, a situação é um pouco pior. Tanto para homens quanto para mulheres, ocupa o segundo lugar entre os tipos de câncer mais comuns. 

A estimativa é que os novos casos em 2020 tenham passado dos 30.000. Com números altos e preocupantes, o mês de agosto passou a ser o mês de conscientização sobre essa doença. 

A campanha Agosto branco busca espalhar informações sobre a importância e os perigos do câncer de pulmão. 

A ideia é que as pessoas se conscientizem sobre as causas, para poderem se prevenir, e também dos sintomas, para que o diagnóstico possa ser feito o mais rápido possível. 

Assim como todos os tumores, quanto mais rápido você detecta, maiores são as chances dele não estar espalhado e mais fácil será o tratamento. O câncer de pulmão pode ser de dois tipos diferentes, sendo eles: 

  • Câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC): 85% de todos os casos da doença são desse tipo. Ele se desenvolve por células epiteliais; 
  • Câncer de pulmão de pequenas células (CPPC): Os outros 15% dos casos são de pequenas células, que têm a tendência a crescer e se espalhar mais rapidamente. 

Podemos dividir em subtipos, que são bem variados. Os mais comuns são: 

  • Carcinoma de células escamosas; 
  • Adenocarcinoma; 
  • Carcinoma neuroendocrino. 

Independente do caso, o diagnóstico no estágio inicial da doença é fundamental para que a cura seja atingida. 

Qual é a causa do câncer de pulmão? 

O hábito mais associado ao câncer de pulmão é o tabagismo, sendo a causa de cerca de 85% dos casos. Inalar a fumaça do cigarro, por muito tempo, pode gerar problemas para as suas vias respiratórias e para o seu pulmão. 

Quanto maior a carga tabágica, ou seja, quanto mais cigarro a pessoa fuma no dia, maior a chance de desenvolver tumor no pulmão. 

Quando você fuma, corre o risco de desenvolver várias doenças pulmonares, porque você está na verdade danificando e machucando as suas vias aéreas e também os alvéolos. O câncer não é a única doença pulmonar causada pelo tabagismo. 

 Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que são doenças como enfisema pulmonar e bronquite crônica

Fumar também pode desencadear a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que nada mais são do que doenças como enfisema pulmonar e bronquite crônica. A mortalidade do fumante que tem uma DPOC é mais de 10 vezes maior do que a mortalidade de uma pessoa que não fuma. 

Além disso, o que muitos não levam em consideração é que não é apenas quem inala a fumaça que corre risco, o fumante passivo também. 

Quando alguém traga o cigarro, menos da metade da fumaça de fato é inalada, o resto se espalha no ambiente e todo mundo que convive no mesmo local termina por entrar em contato com a mesma. Com isso, acaba sofrendo também as consequências de inalar a fumaça do cigarro. 

Por mais estranho que possa parecer, existem casos de pessoas que nunca fumaram e tiveram o diagnóstico de câncer de pulmão

Pois, é uma neoplastia que pode se desenvolver com mais facilidade em pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Ainda, existem outros fatores de risco, como exposição à poluição do ar ou agentes físicos e químicos que possam prejudicar o pulmão.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento do câncer de pulmão?

Para que o diagnóstico do câncer de pulmão seja feito corretamente, é preciso conhecer os sintomas. Se você vier a sentí-los, o ideal é que você vá até o médico, e ele pedirá os exames para entender o que está acontecendo em seus pulmões.

Os sintomas mais comuns são: 

  • Rouquidão; 
  • Tosse persistente; 
  • Sangramento pela boca e pelo nariz; 
  • Escarro; 
  • Fraqueza; 
  • Perda de peso; 
  • Dor no peito; 
  • Dificuldade de respirar. 

Esses sintomas podem ser sintomas de outras doenças, sem dúvidas, mas na persistência de um ou mais, independente do que seja, você precisa ir ao médico para ver e tratar. Caso o médico suspeite de câncer de pulmão ele irá investigar. 

Essa investigação vai ser feita com vários exames clínicos, e geralmente é confirmado através de uma biópsia de região. Se o diagnóstico for feito, irá começar o seu tratamento com acompanhamento médico. 

O tratamento do câncer de pulmão, assim como a maioria dos tumores, é personalizado. Ou seja, não é igual para todo paciente com esse tipo de câncer. 

Em alguns casos, vai ser preciso uma cirurgia, que geralmente é feita por um cirurgião torácico quando está em estágio avançado, enquanto em outros não. 

Na maioria dos casos, é provável que o paciente precise fazer radioterapia e quimioterapia. Além desses dois tipos de terapia, que são mais comuns e antigos, existem também terapias desenvolvidas nos últimos anos que apresentam bons resultados. 

Como por exemplo a imunoterapia e as terapias-alvo. Essas terapias podem ser feitas individualmente, ou combinadas com outras. Tudo isso vai ser discutido com o médico, de acordo com o seu caso.

Conclusão

Tentar reduzir ou cortar, de preferência, os seus hábitos de tabagismo é fundamental para evitar o desenvolvimento do tumor no pulmão. 

Além disso, é muito importante identificar logo os sintomas, o que é mais fácil quando fazemos consultas anuais e preventivas. Caso alguns dos sintomas descritos persistam, procure imediatamente o seu médico para ter um diagnóstico. 

E você, sabia do Agosto Branco? Espalhe essa informação também para seus amigos, família e compartilhe nas redes sociais!

O câncer de ovário tem sintomas fáceis de identificar

Cuidado! Sente um desses 5 sintomas de câncer de ovário?

Uma das doenças que as mulheres devem ficar mais atentas é o câncer de ovário. Ele se espalha muito rápido e possui uma alta taxa de mortalidade. 

É importante estar sempre indo a sua ginecologista e fazer todos os exames preventivos, principalmente depois da menopausa. 

Continue lendo o artigo para saber tudo sobre esse tipo de câncer, seus sintomas e como é feito o tratamento.

 

O que é câncer de ovário? 

 

O câncer de ovário é considerado uma neoplasia ginecológica, sendo a segunda com mais ocorrência nas mulheres, ficando atrás apenas do câncer de colo de útero. 

Assim como a maior parte desse tipo de câncer, ele também é formado a partir de células epiteliais, que são aquelas responsáveis por revestirem o ovário da mulher. 

O mau funcionamento desse órgão o torna um possível alvo de câncer. Esse é o tumor ginecológico que possui a taxa de mortalidade mais elevada, não só por ser forte, mas também por ser mais difícil de se diagnosticar.

Quando é descoberto tardiamente, o tratamento por vezes não é o suficiente. Segundo o INCA, só no ano de 2020, foram mais de 6.000 brasileiras com a doença.

A estimativa é que cerca de 70% dos casos que chegam ao médico já estão em estágio avançado, tornando o tratamento mais difícil. 

As chances da mulher desenvolver câncer de ovário aumentam com o tempo porque a cada ovulação que a mulher tem, acabam-se formando rupturas nas paredes do ovário. Com isso, ao longo dos anos, essas lesões podem evoluir para um tumor na região.

Como prevenir e identificar o câncer de ovário?

Um dos motivos que fazem esse tipo de câncer não ser facilmente identificável é que as glândulas são realmente pequenas. Mas esta não é a razão principal.

O principal motivo para a demora do diagnóstico é que os sintomas são confundidos com outros problemas mais comuns. Portanto, a maioria das mulheres não consegue identificar que tem algo errado. 

Muitas pessoas confundem os sintomas com problemas intestinais e não se preocupam muito. Por conta disso, muitas vezes o diagnóstico é feito, não apenas com o preventivo, mas analisando também o histórico familiar do paciente. 

Algumas pessoas possuem mutações nos genes, conhecidas como BRCA1 e BRCA2. Essas mutações tornam a paciente mais propensa a ter câncer no ovário ou câncer de mama. 

Assim, as mulheres que possuem esses genes devem monitorar os seios e os ovários mais frequentemente. Além disso, depois dos 50 anos, quando a mulher entra na menopausa, as chances de ela ter a doença aumentam

É necessário estar sempre fazendo um acompanhamento mais de perto, fazendo exames como ultrassom transvaginal e exame para medir a proteína responsável pelos estragos no ovário. 

Sendo do grupo que já é considerado de maior risco, o médico deve pedir esses exames de 6 em 6 meses. Só assim é possível que você detecte a doença logo no início, o que aumenta muito as chances de sobrevivência.

Além disso, muitas pessoas quando identificam que possuem os genes ou que possuem mais de um fator de risco, fazem cirurgias preventivas. São cirurgias feitas para retirar as glândulas e também as tubas uterinas. Assim, não há o risco de uma doença se desenvolver.

Como é o tratamento da doença?

Se a pessoa já foi diagnosticada com a doença, então é preciso partir para o tratamento. Felizmente, nos últimos anos esse tratamento avançou muito. Quando o diagnóstico é feito precocemente, você deve fazer uma cirurgia. 

A ideia é tirar logo a glândula que está com tumor. Se já estiver mais avançado, talvez seja preciso retirar também o útero, o ovário e as tubas uterinas.

Em algumas situações, a paciente precisa fazer quimioterapia depois para garantir que foi realmente erradicado.

Quais os sintomas do câncer de ovário?

fique atenta para os rincipais sintomas

Apesar de serem sintomas mais difíceis de serem identificados, é sempre importante saber quais eles são. A primeira atitude é procurar um médico especialista em oncologia quando tiver alguma suspeita.

1. Abdômen mais alto 

Em geral, o tumor de ovário cresce muito rapidamente. Com isso, as células cancerígenas acabam indo para outras partes da sua barriga, na região do abdômen. 

Quando essas células vão para lá, o corpo entende como uma inflamação, o que acaba gerando um acúmulo de líquido na região. Por isso, você vai sentir o seu abdômen mais inchado, como se estivesse mais alto um pouco. 

2. Intestino preso 

Com o líquido acumulado e o câncer espalhado pelo seu corpo, há uma pressão na região. 

O seu intestino acaba sendo comprimido e passa a não funcionar como deveria, por ter dificuldades em se movimentar. Você fica com o intestino travado e com dificuldade de ir ao banheiro. 

3. Vontade de fazer xixi a todo momento 

O que acontece quando você está com esse câncer é que mesmo depois de fazer xixi, a vontade de ir ao banheiro persiste. 

Isso ocorre porque a bexiga nunca fica realmente vazia. Exatamente pelo inchaço na região, a bexiga está sempre pressionada, o que reduz o espaço para armazenar o xixi.

4. Você sente dor na região do abdômen 

Outra consequência do câncer de ovário que se espalhou. Esse acúmulo de líquido na região pode deixar a área muito sensível. Isso faz com que você sinta dor na área abdominal ou até mesmo na região pélvica.

5. Náuseas 

Como o seu intestino não está funcionando corretamente, você passa a sentir também náuseas. Junto com essa sensação de enjoo, você também não sente vontade de comer. 

Como está tudo apertado, você sentirá menos fome, pois o seu estômago está com menos espaço para a comida.

 

Conclusão

No decorrer do conteúdo, vimos quais são os principais sintomas aos quais você deve se atentar quando falamos de câncer de ovário. Mas, é importante lembrar que a maioria desses sintomas aparecem já em estágio avançado. 

É fundamental fazer sempre o preventivo e pesquisar se há algum histórico na família dessa doença. E se for o caso, fazer um acompanhamento mais de perto. 

Então, esse artigo tirou as suas dúvidas sobre a doença? Se sim, deixe aqui seu comentário. 

Como cuidar da pele de maneira apropriada durante o verão?

As 5 dicas para cuidar da pele no verão

Com o verão vem o sol e uma maior exposição. Por isso, precisamos cuidar da pele, ainda mais quando a temperatura está alta. 

É normal, no verão, querermos colocar a cara no sol para pegar aquele bronzeado. São muitos dias indo para a piscina, para praia ou rios. 

Mas, precisamos ter muito cuidado! Por isso, continue lendo para dicas de como cuidar da pele no verão e evitar doenças como o câncer de pele.

Qual é a importância de cuidar da pele no verão? 

Quando nos expomos por muito tempo ao sol, corremos o risco de desenvolver câncer de pele

Esse tipo de câncer é um dos mais frequentes não só no Brasil, como no mundo. Em geral, a doença acontece nas partes do corpo que ficam mais expostas ao sol. 

Ao se expor em demasia, as células da pele estão sujeitas a desencadear a multiplicação de forma descontrolada, o que pode gerar muitos problemas. 

Em geral, a doença pode ser melanoma, que é a mais rara e a que tem uma alta taxa de mortalidade, e a não melanoma, que é mais comum e menos grave. 

Entre os sintomas, os mais comuns são manchas na pele que podem, não só arder, mas também coçar e até mesmo sangrar. Outro sinal é o aparecimento de pintas ou sinais que variam de tamanho, de forma e de cor. 

É possível também que a pessoa com câncer de pele sinta dor e tenha algumas feridas que demoram muito para cicatrizar. Tudo isso é um sinal de que você pode estar com algum problema mais grave na pele e por isso precisa procurar um médico dermatologista. 

Entretanto, é uma doença que, na maioria dos casos, pode ser evitada. Por isso é tão importante você ter um cuidado a mais com a sua pele durante o verão, época onde ela está mais exposta aos raios UVB e UVA. 

A doença pode ser ainda um carcinoma basocelular (CBC), que é o mais comum, ou carcinoma espinocelular (CEC), que ocorre quando a pessoa tem alguma doença cutânea que diminui a proteção da pele.

 

Dicas para você cuidar da pele no verão

Antes de mais nada, cada pele é de um jeito e cada pessoa precisa de um produto diferente. Pois, pele clara, pele morena e pele negra são diferentes e, por isso, reagem de forma diferente ao sol e também a produtos de pele. 

Antes de definir a sua rotina de skincare o ideal é que você consulte antes um dermatologista para que seja recomendado o que for melhor para você.

1. Evite pegar sol nos piores horários 

Para se precaver de problemas na pele, é prudente evitar a exposição exagerada e prolongada ao sol. Passar o dia inteiro sob a luz solar e se bronzeando não é o recomendado. 

Principalmente o sol entre às 10h e 16h . Nesse horário, o sol é mais rico em raios ultravioletas B (UVB), que é a faixa de raios solares mais relacionada à queimadura. Os horários  mais indicados seriam aqueles antes das 10 ou depois das 16 horas.

2. Protetor solar é fundamental 

Apesar da primeira dica, muitas pessoas ainda se expõem muito nesse horário, seja por necessidade ou lazer. Para contornar a situação, a melhor coisa a fazer se você vai pegar sol, independentemente do horário, é usar protetor solar sempre. 

Muitas pessoas vão para praia ou piscina e passam protetor solar no início e não repõem em momento nenhum. Isso não está certo. Na verdade, o ideal é que você passe protetor solar 40 minutos antes de se expor ao sol, para que a pele absorva e fique protegida. 

Depois da primeira aplicação, você precisa reforçar de 3 em 3 horas, pelo menos. Se você entrar em contato com água então, é preciso colocar mais vezes, pois ele sai com a água. 

O mínimo recomendado para um bom protetor solar é FPS 30. Mas, se a sua pele for muito clara, o ideal é que seja um fator maior.

3. Deixe a pele sempre limpa e hidratada 

mantenha sua pele sempre hidratada

No verão, várias coisas podem ajudar a ressecar a sua pele. Por exemplo, quando você vai na praia ou piscina, a sua pele resseca. 

Proteja bem a sua pele em locais descobertos e tome sempre um banho de água fria quando acabar o passeio, ou quando chegar em casa. Depois do banho gelado, passe um hidratante, principalmente onde a sua pele estiver mais seca.

4. Use roupas e acessórios que ajudem a te proteger do Sol 

Além de colocar filtro solar, usar roupas que protegem a sua pele é muito recomendado, principalmente para pessoas que precisam passar o dia no sol. O ideal é que você use roupas de algodão, que têm uma boa proteção contra os raios UV. 

Outra boa ideia é utilizar chapéu com abas grandes e que cubram parte do rosto. Existem ainda roupas específicas com proteção UV, como umas blusas de manga cumprida que muitas crianças usam para ir à praia. Não se esqueça também dos óculos escuros para proteger os seus olhos.

5. Tenha bons hábitos durante os dias 

Se você tiver bons hábitos durante a sua semana, você estará menos propensa a desenvolver um câncer de pele. Uma boa hidratação é essencial no verão. Todo dia você deve beber cerca de 1,5L de água. 

Alguns alimentos ajudam a proteger a pele, como por exemplo cenoura, maçã, mamão e beterraba. Alimentos antioxidantes também são recomendados, pois previnem envelhecimento celular, por isso, coma bastante frutas, legumes e verduras.

 

Conclusão

Agora você sabe como se proteger e cuidar da pele no verão, para não desenvolver nenhuma doença, como câncer de pele, por exemplo. 

É sempre muito importante cuidarmos do nosso corpo por completo, tanto na alimentação quanto na realização de atividades físicas. Também com a hidratação e proteção direta da nossa pele. 

E aí, essas dicas foram úteis para você? Compartilhe com quem vai passar o verão com você para vocês se protegerem.

saiba uma pouco mais da carreira médica dentro da especialização em mastologia

Especialização em mastologia: um guia de carreira

No Brasil, pouco mais de 2.000 médicos fizeram especialização em mastologia e atuam hoje em dia na área. Se formos ver o número da população brasileira, essa é uma quantia baixa. 

Mas, é uma área que está em crescimento devido ao aumento de problemas relacionados à mama. No país, o SUS busca cada vez mais esses profissionais para atuarem na prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças.

A fim de reduzir assim o número de mortes por câncer de mama. Portanto, separamos aqui todas as informações que você precisa sobre a especialização em mastologia. Tal como salário, carga horária, área de atuação e possibilidades de carreira. 

 

Como realizar a especialização em mastologia?

A mastologia é uma especialização médica que trata a neoplasia maligna mais comum entre as mulheres ao redor do mundo, ou seja, o câncer de mama. 

Na verdade, esse médico tem como função estudar, diagnosticar, tratar e ajudar na prevenção de todas as doenças relacionadas à mama. Nos últimos anos é uma especialidade que tem tido mais destaque pelo crescimento da incidência do câncer de mama na população feminina. 

Apesar de ter um tratamento conhecido e possibilidade de diagnóstico cedo, nas últimas décadas houve um aumento no número de mortes pela patologia.

Por isso, a atuação desse profissional é muito importante para uma redução nessa taxa e aumentar cada vez mais o diagnóstico na fase inicial do problema. Assim, tornando o seu tratamento mais simples e com mais chances de sucesso. 

O profissional para se especializar nessa área, antes de mais nada, precisa saber que é uma área delicada. Por se tratar de uma doença que gera muito medo nas mulheres. 

Logo, ele precisa ter um certo tato na sua relação com o paciente para gerar confiança no tratamento escolhido. Mas, além disso, existem alguns pré-requisitos para o profissional atuar nessa área. ]

Ele precisa se formar, claro, em uma faculdade de medicina e realizar os anos de estudo exigidos. A residência precisa ser em cirurgia geral ou então em ginecologia-obstetrícia, para que seja possível uma posterior especialização em mastologia. 

Então, depois da residência, é necessária uma especialização que dura 2 anos, na área de mastologia. Durante o programa o residente irá aprender a diagnosticar e como fazer o tratamento voltado para qualquer problema relacionado à mama.

Seja patologia benigna ou câncer de mama. São 60 horas semanais dedicadas a ambulatórios e centros cirúrgicos, além de aulas e experiências em outras áreas.

 

Qual é a área de atuação da especialização em mastologia?

a mastologia atende muitos casos de câncer de mama feminino

A rotina do profissional especializado em mastologia pode ser muito intensa, principalmente no início de carreira. É um profissional que precisa de muitos requisitos. 

Com os números altos de câncer de mama, a oncologia passa a ser, sem dúvidas, o principal foco desse profissional. Em geral, ele recebe pacientes que são encaminhados a ele devido a alterações em exames preventivos ou a partir de queixas clínicas na área das mamas. 

Ainda, recebe e trata pessoas que já possuem predisposição a desenvolver câncer de mama ou até mesmo pessoas que já estão fazendo o tratamento. 

Além de boa parte da atenção ser voltada ao câncer de mama, ainda há uma boa demanda para patologias benignas. Essas acabam exigindo também tempo do profissional, com:

  • Acompanhamento;
  • Terapias;
  • Cirurgias. 

As habilidades do profissional devem incluir a capacidade de fazer um diagnóstico rápido e da maneira menos invasiva possível. Além disso, ele precisa também ter conhecimento de outras especialidades, como patologia, oncologia, radioterapia e radiologia. 

O profissional pode atuar em consultórios particulares, hospitais públicos ou em rede hospitalar privada. Ele pode atuar na área de exames, como mamografia, ultrassonografia e ressonância das mamas, ou na área ambulatorial e cirúrgica.

Ele também pode trabalhar com radiologia mamária, se capacitando em um curso para realizar laudos de exames radiológicos de mama. Assim como, com a oncoplástica, uma área que adiciona um ano à sua residência.

No atendimento, a primeira etapa é a anamnese, para então fazer o exame clínico das mamas, que é realizado a partir do toque. Então, são solicitados exames complementares. 

É possível ainda que seja necessário realizar uma punção, atividade que o profissional é treinado para fazer, para que haja um diagnóstico mais preciso.

Salário e carga horária

Em relação ao salário e carga horária, isso vai depender muito de onde o médico resolve trabalhar. Ao atuar em hospitais da rede pública, o salário pode não ser muito bom. 

Por isso, é comum o mastologista que trabalha em plantões de suas áreas, cirurgia geral ou ginecologia obstetra para um complemento de renda.

Ao trabalhar em rede particular, geralmente o salário é mais justo. 

Já em relação a carga horária, vai depender muito também se o profissional vai trabalhar em hospitais ou clínicas particulares, mas em geral são horários flexíveis e é possível preservar as noites e finais de semana.

Em geral, a média salarial é de R$ 7.600,00 no Brasil, contando com uma jornada de trabalho de 20 horas semanais. Ou seja, é um bom salário para um tempo de trabalho reduzido. 

Conclusão

Por ter uma relação estreita com outras áreas da medicina, é um mercado de trabalho que se encontra cada vez mais restrito. Muitas vezes, os profissionais de radiologia pegam a parte de diagnóstico de doenças mamárias. 

É preciso ver essas áreas como aliadas ao seu trabalho. Pois, quando os dois segmentos trabalham em equipe, o paciente é beneficiado com um tratamento mais eficiente.

Conseguiu tirar todas as suas dúvidas sobre a especialização em mastologia? Caso ainda tenha alguma, deixe aqui nos comentários e tentaremos ajudar. 

Apesar de raro, o câncer de vagina pode trazer problemas se não for detectado antecipadamente

4 coisas que você precisa saber sobre o câncer de vagina

Poucas pessoas já ouviram falar do câncer de vagina, exatamente por ser um câncer raro. Esse corresponde a cerca de 7% dos cânceres ginecológicos.

Isso torna importante o acesso à informação e ao atendimento médico preventivo. Para que o diagnóstico seja feito nos estágios iniciais do tratamento, aumentando as chances de cura. 

Continue lendo o artigo até o final, pois iremos esclarecer tudo que você precisa saber sobre câncer de vagina. Desde seus sintomas até o tratamento.

O que é e quais os sintomas do câncer de vagina?

Muitas vezes surge como consequência e agravamento de outro tipo de câncer, como no colo do útero ou na vulva. 

Assim como outros tipos de câncer, não existe uma causa específica para o surgimento do câncer vaginal. Muitas vezes ele está ligado à infecção pelo vírus do papiloma vírus, conhecido pela sigla em inglês HPV (human papillomavirus). 

Trata-se de um dos vírus que geram proteínas que alteram a forma do nosso gene supressor de tumores funcionar. Com isso, é mais fácil o aparecimento de células cancerígenas quando se foi infectado pelo HPV, o que pode vir a gerar um câncer com o tempo. 

Ele surge, na maior parte dos casos, em mulheres que possuem de 50 a 70 anos de idade, por ser de desenvolvimento lento. 

Apesar de não significar que não possa ocorrer em mulheres mais jovens, pois pode, principalmente se for uma jovem que não se cuida muito durante as relações sexuais. 

É mais comum em mulheres diagnosticadas com neoplasia vaginal intraepithelial. Ou em mulheres cuja mãe fez tratamento com DES ou dietilestilbestrol durante a gravidez. 

Nesses casos, em geral, os tecidos cancerígenos ficam localizados na área interna da vagina, fazendo com que não seja visível olhando externamente. Por isso, o diagnóstico só é possível a partir de exames de imagem específicos, que podem ser solicitados pelo ginecologista ou pelo oncologista.

Sintomas  

Na sua fase mais inicial, você não sentirá nenhum sintoma do câncer vaginal. Entretanto, conforme ele vai avançando, alguns deles podem surgir.

Os sintomas mais comuns incluem: 

  • Corrimento vaginal anormal, mau odor ou muito líquido; 
  • Região genital inchada ou vermelha; 
  • Dor nas costas; 
  • Massa palpável; 
  • Dor na região; 
  • Sangramento vaginal anormal; 
  • Dor durante a penetração; 
  • Vontade frequente de urinar; 
  • Dor ou ardência ao urinar; 
  • Constipação.

 

Fatos que você precisa saber sobre o câncer de vagina

fique atento para a manifestação dos sintomas da doença

Separamos alguns fatos importantes sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de vagina para você saber. 

1. O diagnóstico não é muito fácil

O seu diagnóstico não é muito fácil porque não apresenta sintomas em sua fase inicial.  Além disso, muitos dos seus sintomas que surgem com o tempo podem ser confundidos com sintomas de outras doenças vaginais.

Por isso, é muito importante realizar o exame preventivo constantemente, ou seja, o papanicolau. A fim de identificar o surgimento do câncer ainda na sua fase inicial, o que aumenta as chances de cura. 

Com um indicativo da doença no exame preventivo ou pela observação a olho nu de alguma ferida ou suspeita, o ginecologista deve solicitar uma biópsia. Ela ocorre através da raspagem do tecido da superfície do interior da vagina para isso.

2. O tratamento vai depender do tipo e do tamanho do câncer 

Não existe um tratamento específico para o câncer de vagina, podendo variar de acordo com o estado de saúde do paciente e as condições do seu tumor. Em geral, pode ser feito com cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou terapia tópica. 

A radioterapia usa a radiação para desacelerar o crescimento das células do câncer ou até mesmo as destruir. Sendo um tratamento que pode ser feito juntamente com baixas doses de quimioterapia. 

A quimioterapia é um tratamento por remédios, seja via oral ou pela veia, que auxiliam na destruição das células cancerígenas. 

Muitas vezes é feito antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor e tornar a cirurgia mais fácil, sendo o principal tratamento utilizado para câncer de vagina. Mas, dependendo da dosagem, pode ter efeitos colaterais intensos. 

A cirurgia é feita para remover o tumor vaginal, evitando que ele aumente ou se espalhe. Em alguns casos, o ideal é fazer a remoção do útero para evitar o surgimento de câncer no órgão. 

Já a terapia tópica, que não é muito utilizada, se trata de aplicar cremes ou géis sobre o tumor, para evitar o seu crescimento.

3. Existem alguns tipos de câncer de vagina

O câncer de vagina pode ser gerado por diferentes tipos de tumores. Os 4 principais são: 

  • Carcinoma de células escamosas: São os mais comuns, sendo cerca de 90% dos casos de câncer de vagina. Estão localizados na parte superior da vagina, com desenvolvimento lento, mas podem se espalhar por tecidos próximos se não for tratado; 
  • Adenocarcinoma: Cerca de 10% dos casos, é mais comum em mulheres acima dos 50 anos, mas o adenocarcinoma de células claras é mais frequente em jovens que foram expostas ao dietilestilbestrol no útero materno; 
  • Melanoma: Cerca de 3% dos casos, tendem a aparecer tanto na área interior quanto exterior da vagina, variando muito e não possuindo um padrão; 
  • Sarcoma: Também, cerca de 3% dos casos, é um tipo de câncer que se inicia nos ossos, músculos ou tecidos, sendo formados no fundo da parede vaginal, podendo ser encontrado em crianças. 

4. Há uma grande variação na taxa de sobrevivência 

Ao encontrar o câncer no estágio 1, a taxa de sobrevivência chega a 84%. Caso esteja no estágio 2, a taxa passa a ser de 75% e nos estágios 3 e 4 são de 57%.

É importante ficar atento aos sintomas, mas, principalmente, às recomendações do seu médico. 

 

Esse artigo tirou todas as suas dúvidas sobre o câncer de vagina? Se sim, compartilhe também com as mulheres que você conhece e nas redes sociais.

Pacientes com câncer podem doar sangue? Saiba como funciona

Quando vamos doar sangue, vemos muitas regras e fatores que indicam se estamos ou não aptos para fazer essa doação. 

Muitas doenças, como hepatite e doenças sexualmente transmissíveis, como HIV, são impeditivos para quem deseja ser um doador de sangue. Por isso, surgem as dúvidas em relação ao câncer. 

Então, fique aqui com a gente para entender como funciona a doação de sangue no caso de pacientes com câncer. Assim como, no caso de pacientes que já foram curados do câncer. 

O que pode ser um impeditivo para doar sangue?

No dia 14 de junho celebramos o dia de doação de sangue e, por isso, muitas campanhas são feitas para aumentarmos seu número. Na intenção de enchermos os bancos de sangue que, infelizmente, na maioria do tempo se encontram vazios. 

Mas, na hora de doar sangue existem algumas restrições. Infelizmente, nem todo mundo pode ser doador de sangue devido a doenças ou até mesmo à hábitos. 

Basicamente, para ser um doador, você precisa ter alguns pré-requisitos básicos, como: 

  • Ter mais de 50 kgs;
  • Ter entre 18 e 60 anos; 
  • Estar em boas condições de saúde; 
  • Ter se alimentado nas últimas 3 horas; 
  • Não ter ingerido álcool nas últimas 12 horas; 
  • Não ter nenhuma doença crônica; 
  • Não possuir uma tatuagem ou piercing que foi feito em menos de 1 ano; 
  • Não ter nenhum fator de risco ou infecções transmitidas por sangue; 
  • Não ter visitado regiões endêmicas para dengue, chikungunya, dengue, malária e febre amarela; 
  • Não ter recebido doação de sangue há menos de 12 meses; 
  • Não estar grávida, nem ter feito um parto ou sofrido um aborto nos últimos 3 meses;
  • Não ter tido febre ou gripe nas últimas duas semanas; 
  • Não ter tido câncer.

Quando você vai doar sangue, é de praxe receber um formulário com várias perguntas para responder. Depois, é feita uma aferição dos seus dados vitais, sendo medida sua temperatura, pressão arterial e frequência cardíaca.

Além da dosagem de hemoglobina, que indica se você tem anemia ou não. Se tudo estiver dentro do normal, você pode realizar a doação. 

Você não pode doar caso isso venha a prejudicar a sua saúde ou a de quem irá receber o seu sangue. Seja por alguma doença, ou por você ter se exposto a situações de risco para infecções que são transmitidas através do sangue.

 

Qualquer tipo de câncer proíbe a doação de sangue?

pessoas que passam ou já passaram por tratamento contra o câncer não podem doar sangue

No Brasil, a Anvisa e o Ministério da Saúde, determinaram, há muito tempo, que neoplasias malignas impedem definitivamente a possibilidade de doação. Isso indica que quem teve câncer não pode doar sangue

O principal motivo para o impedimento da doação de sangue para paciente oncológico é a sua própria saúde e condição. 

A transfusão de sangue não pode gerar problema nem ao doador, nem ao receptor. Quando a pessoa está passando por um tratamento oncológico, ela se encontra fraca e com a imunidade baixa.

Ou seja, ela deve priorizar a sua saúde deixando a doação de sangue de lado. Além disso, o tipo de tratamento do paciente oncológico também ajudou muito nessa decisão. 

A quimioterapia e a radioterapia, além de outros medicamentos que podem ser usados no tratamento, contém substâncias que ficam na circulação sanguínea destes.

Sabemos que é biologicamente possível o desenvolvimento de tumores a partir da transfusão, apesar de não ter sido documentado nenhum caso desse. Além disso, alguns tipos de câncer, como leucemia e linfoma, tornam a pessoa inapta para doar. 

Isso porque nesses casos as células malignas circulam pelo sangue do paciente, gerando risco ao receptor. O mesmo vale para pessoas que possuem ou já tiveram melanoma.

Em quais tipos de câncer é permitido doar sangue? 

Existem dois tipos de câncer que permitem a doação. Em alguns casos, são eles o carcinoma basocelular, o CBC, e o carcinoma de cérvix de colo de útero. 

Nesses dois casos, o paciente pode doar quando o tratamento tiver chegado ao fim. Quando falamos sobre doação durante o tratamento, vale então o mesmo princípio para todos os tipos de câncer. 

Afinal, durante o tratamento o paciente, além de possuir células malignas ainda no corpo, esse se encontra muito fraco. Por isso se deve colocar a sua própria saúde em primeiro lugar sempre, não podendo correr risco de se enfraquecer ainda mais. 

O primeiro, o CBC, é um tipo de câncer de pele muito comum, surgindo nas células basais, que estão presentes na camada superior da nossa pele. 

Tanto o CBC quanto o carcinoma de cérvix de colo de útero não se espalham para outras partes do corpo, ficando sempre onde se originou. Nesses dois casos, as células malignas não podem, biologicamente falando, invadir outros órgãos ou tecidos do nosso corpo, depois de tratados.

Eles não podem se disseminar através da circulação sanguínea, o que torna nula as chances do sangue do paciente conter qualquer célula maligna.

São nulas também as chances do receptor se infectar com qualquer célula maligna vindo do doador, tornando a doação de sangue 100% segura para ambos. 

Conclusão

A campanha de doação de sangue é algo nobre e deve ser levada a sério. Se puder, doe! Se não estiver em condições, incentive amigos ou familiares capazes de contribuir.

 

Esse artigo é meramente informativo e não substitui a opinião de profissionais da saúde. Procure seu médico para se informar mais!

 

fique atento sobre as precauções a serem tomadas na hora do sexo

Quem tem câncer pode ter relação sexual?

Quando você é um paciente em tratamento contra o câncer, muitas vezes há a dúvida se quem tem câncer pode ter relação sexual. A resposta é: sim! Quem tem a doença não possui problemas quanto a isso, ainda que haja limitações.

A vida sexual do paciente é comumente afetada por consequência dos tratamentos. Separamos aqui então, um guia para você entender o que acontece com o corpo e a mente, e como conviver com essa situação.

Leia também: Quais os principais sintomas do câncer nos testículos?

Quem tem câncer pode ter a relação sexual afetada?

Quando é feito o diagnóstico de câncer, muitas coisas passam pela cabeça do paciente, e talvez a vida sexual seja uma das últimas coisas a serem pensadas. Mas, com o tempo, quem possui uma vida a dois terá inevitavelmente essa dúvida.

Com o cuidado e entendimento necessários sobre a situação, você pode encontrar maneiras de mantê-la ativa. 

Durante o tratamento de câncer, muitas pessoas veem sua autoestima afetada, principalmente pelas mudanças que ocorrem no corpo. Pois ele pode sofrer com a perda de peso e queda de cabelo. 

Manter a vida sexual ativa, dentro do possível, pode ser uma maneira de trazer essa autoestima de volta. Então, a primeira coisa é entender que na maioria dos casos, seja homem ou mulher, pode haver sim a perda do desejo sexual durante o tratamento. 

A falta de libido pode ser ocasionada tanto por fatores físicos, quanto por fatores psicológicos. Já que nesses casos, muitas vezes, a questão sexual perde um pouco a importância e é deixada de lado.

Junto com a depressão e a fadiga que podem acontecer durante o tratamento de câncer, esse se torna um cenário não muito favorável para o sexo. quando falamos da fisiologia, o efeito da quimioteria, ou radioterapia, pode ser diferente em mulheres e em homens. 

Como o tratamento afeta homens e mulheres?

A quimioterapia para as mulheres afeta os ovários, gerando um desequilíbrio hormonal que pode levar a uma menopausa precoce, e outras consequências, como: 

  • Estresse e depressão; 
  • Muito calor; 
  • Coceira vaginal; 
  • Falta de lubrificação natural; 
  • Possível infertilidade; 
  • Dor durante a penetração;
  • Cansaço. 

Com a falta da lubrificação natural, há também uma alteração nos tecidos da região, que pode gerar uma dor na hora da penetração. Isso é comum quando a mulher está passando por qualquer tratamento que afete a produção hormonal. 

Essa dor pode se intensificar, gerando o vaginismo, que exige um tratamento especial para relaxar os músculos vaginais. Nos homens, a quimioterapia também afeta o equilíbrio hormonal, fazendo com que haja uma redução da taxa hormonal de sangue para o pênis. 

O que pode gerar impotência, tornando difícil para o homem conseguir uma ereção. Além disso, pode também gerar: 

  • Cansaço; 
  • Falta de libido; 
  • Depressão.

Ao ter impotência causa sérios problemas de autoestima no homem, como se a sua virilidade fosse retirada dele. Se não houver um acompanhamento  psicológico, essa sensação tem o poder de se evoluir para um caso depressivo clínico, pois não se tem vontade de fazer nada. 

Independente do tipo de tratamento que você está fazendo, é importante que também haja a ajuda de profissionais para o amparo psicológico.

Continuar a compartilhar a vida com quem se ama, fazendo as mesmas coisas que outrora se fazia é sempre positivo para a recuperação do paciente. Assistir um filme, ter uma boa refeição, conversar, e claro, manter relações sexuais, são atividades bem vindas, respeitando as limitações de cada um no momento, e sempre com bom senso.

Leia também: 8 sintomas de câncer de pênis

Como manter a vida sexual durante o tratamento de câncer?

a vida segue normalmente para o casal após o diagnóstico de câncer

É preciso, antes de mais nada, ter o apoio do seu parceiro sexual. A pessoa com quem você tem relações precisa entender as limitações que você está enfrentando, para que tudo seja feito da melhor maneira possível. 

De qualquer maneira, com o tempo, a pessoa passa a aprender a lidar com a situação. Logo entende quais artifícios pode utilizar para aumentar o estímulo sexual e tornar o sexo mais prazeroso.

É importante que haja um relaxamento em toda a tensão e pressão envolvida no ato sexual. Não se cobre em atingir o orgasmo, porque pode não ser tão fácil como antes. O importante mesmo é a jornada, a troca e o carinho.

Busque relaxar e pensar na situação como ela realmente é: uma diversão a dois, um prazer a ser compartilhado. Uma dica seria investir nas preliminares, mais do que você fazia normalmente. 

É tudo sobre se sentir confortável. Com a libido mais baixa, você deve procurar novas maneiras de se estimular e isso acaba sendo muito importante.

Nesse momento, o toque sexual com paciência, e sem pressa, pode despertar sensações incríveis. Por isso, abrir a mente em relação às formas de sentir prazer é muito importante.

Para as mulheres, por haver um problema de lubrificação, é muito recomendado comprar hidratantes vaginais e também lubrificantes. Você pode pedir ao seu médico ginecologista uma indicação.

Tenha foco no que é melhor para você, não force situações que causam dor. Busque com seu parceiro posições que facilitem ao máximo a penetração de maneira confortável.

Cuidados na hora de ter relações sexuais 

é preciso de cuidados para manter sua vida sexual ativa após o diagnóstico de câncer

O uso de métodos contraceptivos é fundamental para quem está passando por tratamento. Mesmo para quem já é casado ou possui um relacionamento estável.

Para as mulheres não é razoável que uma gravidez inesperada aconteça durante um tratamento. E essa situação pode ocorrer, trazendo riscos para ela e para o feto.

Os tratamentos mais utilizados contra o câncer deixam o paciente com a imunidade mais baixa que o normal, consequentemente mais vulnerável a qualquer doença. E isso inclui as sexualmente transmissíveis.

 

Por fim…

Mesmo que seja diferente do que você estava acostumado a fazer antes do diagnóstico para o câncer, é perfeitamente possível você continuar a ter vida sexual.

O cansaço, tanto físico quanto mental, pode ser um inimigo na busca pelo prazer. Mas com a atitude correta não é difícil contornar esses sintomas e se manter ativo, trazendo a sua autoestima de volta. 

Esse artigo lhe ajudou? Se sim, deixe aqui seu comentário e compartilhe-o a fim de trazer conscientização sobre este assunto tão importante!

Lembramos que este é um artigo meramente informativo e que seu oncologista deve ser consultado antes de qualquer coisa.